As propriedades físicas dos vidros são inestimáveis e inigualáveis quando se trata da paleta de materiais dos arquitetos. Desde a época das catedrais e seus vitrais brilhantemente coloridos que serviam a um propósito funcional e didático, à liberação da planta baixa no modernismo e as vistas horizontais requintadamente emolduradas por amplas janelas, os arquitetos têm se voltado ao vidro para atingir não só a estética, mas condições performativas em seus projetos.
Hoje, os arquitetos têm à disposição diversas opções na especificação e no projeto com vidro para as fachadas de edifícios, uma vez que os fabricantes oferecem uma enorme variedade de cores, texturas e padrões. Uma ampla gama de revestimentos e tratamentos também foi desenvolvida, permitindo uma melhor seleção das placas de vidro com uma combinação de transmitância de luz, refletância e absorção para satisfazer as necessidades de quaisquer projetos arquitetônicos. Essas opções afetam a estética e o desempenho energético do vidro, e, portanto, toda a edificação.
Graças a ferramentas avançadas de cálculo, o desempenho energético pode agora ser antecipado com precisão, mas a representação gráfica do vidro ainda é um desafio, e ainda uma necessidade crucial para os arquitetos.
Tradicionalmente, os vidros seriam especificados com base na percepção que arquitetos tem a partir de pequenas amostras. Mas a observação depende da iluminação e das condições ambientais, e o processo não é rápido ou eficiente, assim como atrelado em restrições de produção ou logísticas. Modelagens 3D e renderizações geradas por computadores hoje completam o quadro, permitindo que os arquitetos possam fazer um palpite mais instruído sobre como a fachada de vidro de um edifício vai parecer.
Mas, mesmo nas melhores imagens, a representação do vidro permanece bastante imprecisa, pois as renderizações não são baseadas em dados reais sobre as condições de iluminação no local ou o tipo de vidro sugerido. Dessa forma, isso não é o suficiente para escolher o vidro perfeito para um projeto.
Renderizações físico-realistas estão mudando completamente esse cenário, e a Saint Gobain está orgulhosa de ser parte da revolução. O fabricante de vidro número um da Europa desenvolveu uma nova ferramenta exclusiva: o aplicativo Glass Pro.
GlassPro é um aplicativo para iPad (da Apple), que permite ao usuário visualizar praticamente todos os vidro da Saint Gobain em fachadas padrões do edifício.
A grande inovação é que o Glass Pro gera cerca de 4.000 imagens físico-realista, tornando a cor real e propriedades físicas - tais como transmissão de luz e reflexão - do vidro selecionado. A visualização pode ser feita sob ângulos diferentes, diversas condições de iluminação (nublados ou ensolarados), várias configurações de interiores, e entornos urbanos ou rurais. Além disso, o aplicativo Glass Pro permite comparar a estética e as propriedades de dois produtos de vidro, exibindo-os simultaneamente na tela.
E tudo isso é feito em poucos segundos, em seu iPad.
Mas como é que vamos conseguir essa renderização físico-realista?
As características físicas dos produtos de vidro são primeiro obtidas medindo as amostras de vidro reais. Então, cenários específicos são construídos utilizando softwares de modelagem 3D, que empregam técnicas de computação gráfica para representar a geometria exata das unidades envidraçados, para iluminar a cena tridimensional, para definir pontos de vista e aplicar a definição material do vidro. A informação é finalmente processada por Indigo Renderer para produzir imagens digitais.
Com um avançado modelo físico de câmera, um sistema de materiais super-realistas e a capacidade de simular situações de iluminação complexas através do Metropolis Light Transport, o processador produz os mais altos níveis de realismo demandados pela visualização arquitetônica e do produto.
Esta avançada tecnologia torna o Glass Pro um assistente confiável de tomada de decisões para vidros ao longo das diferentes etapas de uma construção. Um primeiro passo para visualizar o vidro no seu prédio, antes mesmo de ser construído...
